Nuno Graceliano Lino foi uma personalidade que se destacou na música madeirense, embora existam poucas referências sobre este músico. Os poucos dados biográficos que actualmente conhecemos têm origem no Diário de Notícias da Madeira de 16 de Fevereiro de 1929, na notícia do seu falecimento. Aqui é referido que Nuno Graceliano Lino foi "um músico distinto e conceituado professor de piano e regente de orquestras". Ainda segundo o mesmo autor da notícia, este músico madeirense, "além de ser apreciado como compositor", foi "organizador de quase todas as orquestras que se faziam ouvir nos salões aristocráticos e nas grandes solenidades da diocese" do Funchal.
No âmbito da música profana, um dos momentos mais importantes da vida musical de Nuno Lino aconteceu aquando da visita do rei D. Carlos I e da rainha D. Amélia ao arquipélago da Madeira em 1901. Nesta visita real, coube a Nuno Lino a honra de dirigir a orquestra que tocou num dos momentos mais importantes da estada dos reis portugueses: o baile de gala da Quinta Vigia. A escolha do músico para dirigir a orquestra deste baile é uma das maiores provas do enorme prestígio que o músico deveria gozar então na Madeira. Neste baile, segundo uma descrição da época, o músico não defraudou as expectativas, como se pode confirmar de seguida:
«O baile de recepção que prosseguiu até às quatro horas da madrugada, sempre animado e brilhante, ao som de uma magnífica orquestra regida distintamente pelo Sr. Nuno Graceliano Lino, deixando em todos os convidados recordações gratíssimas que lhe ficarão gravadas, por muito tempo, no espírito como as d'um sonho delicioso, até, então, nunca sonhado.»
No âmbito da música sacra, sabemos ainda que Nuno Lino foi organista da Catedral e conhecemos actualmente a referida Sinfonia de Santa Cecília, uma obra que compôs para orquestra de cordas com flauta e órgão, que terá tido algum destaque na diocese do Funchal ao longo de algumas décadas e que prova o seu elevado nível musical como compositor.
O músico deixou-nos ainda algum repertório de música para piano, entre o qual se destaca a suite de valsas “Maderoise”, que ofereceu à rainha D. Amélia, durante a sua visita à Madeira.
Nuno Graceliano Lino foi uma personalidade que se destacou na música madeirense, embora existam poucas referências sobre este músico. Os poucos dados biográficos que actualmente conhecemos têm origem no Diário de Notícias da Madeira de 16 de Fevereiro de 1929, na notícia do seu falecimento. Aqui é referido que Nuno Graceliano Lino foi "um músico distinto e conceituado professor de piano e regente de orquestras". Ainda segundo o mesmo autor da notícia, este músico madeirense, "além de ser apreciado como compositor", foi "organizador de quase todas as orquestras que se faziam ouvir nos salões aristocráticos e nas grandes solenidades da diocese" do Funchal. 
No âmbito da música profana, um dos momentos mais importantes da vida musical de Nuno Lino aconteceu aquando da visita do rei D. Carlos I e da rainha D. Amélia ao arquipélago da Madeira em 1901. Nesta visita real, coube a Nuno Lino a honra de dirigir a orquestra que tocou num dos momentos mais importantes da estada dos reis portugueses: o baile de gala da Quinta Vigia. A escolha do músico para dirigir a orquestra deste baile é uma das maiores provas do enorme prestígio que o músico deveria gozar então na Madeira. Neste baile, segundo uma descrição da época, o músico não defraudou as expectativas, como se pode confirmar de seguida:
«O baile de recepção que prosseguiu até às quatro horas da madrugada, sempre animado e brilhante, ao som de uma magnífica orquestra regida distintamente pelo Sr. Nuno Graceliano Lino, deixando em todos os convidados recordações gratíssimas que lhe ficarão gravadas, por muito tempo, no espírito como as d'um sonho delicioso, até, então, nunca sonhado.»